Conceitos invertidos

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Queria eu mesmo era sentir o que sei
Ou ao menos saber o que sinto
Me tiro da situação fácil, e não minto
Quando digo entender o que evitar tentarei
Mas dificilmente evito o óbvio
Explicado por mim num passado não-mórbido
Poderia eu ao menos ter a quem amo
Ou amar a quem tenho
Pois quando amo persisto e me derramo
Para tentar tê-la, este é o prêmio
Mas se não a tenho, sigo a correr
E a quem tenho torno a perder
Talvez, quem sabe, poderia eu viver o que sonho
Não sonhar enquanto vivo
Gostar do que faço
Ou fazer o que gosto
Lembrar o que foi vivido
Viver para ter o que lembrar
Morrer sem olhar pra trás
Não olhar pra trás, com medo de morrer.

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Arrogância e ignorância

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Muito mais fácil ser arrogante quando há dedicação. Pode parecer óbvio, mas acostuma-se com a ignorância quando sua cabeça está parada, e é muito mais complexo aceitar a realidade quando existe movimento.
Cuidado… quem estuda vê o problema mais claramente, e mais intensamente procura solução. Infelizmente, não é nem um pouco fácil achá-la. nesses momentos, as coisas mostrarão uma impossível solução. Mostrará que o mundo escrito, teórico é extremamente mais belo que o real. A questão é buscar o equilíbrio. Essa é a jornada de qualquer intelectual dedicado. Encontrar entre sua teoria e o mundo real um meio termo possível de ser aplicado.
 

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