As suas curvas devem ser invisíveis
É um mundo todo de sutilezas
Deve ser coisa pra sensíveis
Olhos pra beleza
É um tipo novo de formato
Um estilo além da compreensão
Os olhos enganam de fato
Tenho que olhar pela minha mão
Passando-a lá quem sabe vejas
Onde seus ventos fazem curva
Onde quer que estejas
Sempre deixas razão turva
O vestido, a saia, a camisa
Corpo despido ensaia a dança
Restituído de toda esperança
O cabelo, o pescoço, os pés
No espelho vês grosso, não crês
Você olha e não sabe o que vês.
L.Giannoni