Nasce agora mais uma tragédia.
Nem grega ou romana, mas clássica, de costume vigente a tempos. Dramática? Nem tanto. Este fora feito antes.
“Ridícula! Para escrever esse romance foi fácil, mas renega seu final feliz?”
Feliz para quem? Sejamos realistas, viver arcando com as consequências de romantismos mal escritos é cruel. Viveu, até agora, um conflito interno pesadíssimo: ir por sua essência -e mostrar que morrer por amor seria o feito dela, mesmo com toda sua vida dedicada a esse drama- ou ceder às aparências?
O Príncipe não é principal.
Mesmo participando do conto, só se interessam pelo futuro da princesa. E esta é somente princesa, pois nunca houve uma união verdadeira, um laço oficial garantindo o final feliz; logo logo, deve voltar a ser uma gata borralheira, escrava do tempo esgotado e mal aproveitado.
Agora o sapatinho já não serve mais, e com esse tempo passado, o Príncipe não a achará.
Apagar as linhas desta crônica já não é plausível.
Terminar sua vida com um sorriso no rosto é uma tarefa impossível.
Pingback: Manifesto do Partido Comunista- Karl Marx & Friedrich Engels – Literatura de Metrô