Oi! Quanto tempo. Eu mesmo não fazia ideia de quanto senti falta do blog até, em meados desse ano, começar a pensar sobre se deveria renovar o domínio, se vale a pena, se a arte morreu, etc.
Não morreu. E certamente vale a pena.
Por conta disso, hoje quero compartilhar algumas notícias sobre o futuro do Literatura de Metrô.
Newborn!
Após 4 anos no caldeirão, Newborn! está finalmente indo ser impresso; o conceito se manteve o mesmo, mas foi necessário aceitar que o melhor jeito de finalizar o projeto era através dum meio menos formal: a zine.
Por um lado, esse projeto trás a tona algo semi-novo no blog: as artes visuais. Uma zine multimídia, com direito a pintura, desenho, e colagem— na mesma veia que o “Linhas de Trem, Ônibus, e Metrô“, porém mais formal, e ao mesmo tempo mais experimental.
O livro é em inglês, mas contém poemas velhos pro blog, como Coisa de gente grande, ou no livro “It’s a grown up thing”.
Por hora, 10 cópias estão sendo impressas e a zine está sendo diagramada para formato e-book, para maior acesso— mas ainda está por vir!
Novo site, novo design, novo tudo
O antigo leitor atento (e com boa memória) vai notar que tudo aqui é novo. A fonte é nova, a homepage é nova, a imagem de cabeçalho é nova… praticamente tudo mudou!
Isso é por conta de eu estar meio de saco cheio da cara antiga do blog. Veja isso como uma reorganização da casa; o sofá foi pra lá, a TV pra cá, mas eventualmente você vai se sentir em casa de novo.
Apesar da cara nova, a missão segue a mesma: compartilhar textos engajantes, desafiadores, e interessantes. Ainda temos poesia, prosa, opinião. Porém, é importante lembrar que o blog tem 8 anos de vida; ele começa em 2016, e nesses 8 anos muita coisa aconteceu (mais sobre isso no final). Dentre essas coisas, uma nova forma de contar histórias me encantou…
RPG (Roleplaying Games)
Já não é tão incomum ver RPG na mídia— por exemplo, Stranger Things já mostrou Dungeons & Dragons em câmera, Dimension 20 e Critical Role são jogatinas reais (apesar de super produzidas) que fazem sucesso aqui na gringa, e cada vez mais tem gente fazendo conteúdo de RPG no Brasil.
Não dá pra me culpar por querer pular no trem né?
Desde 2020, durante a parte mais severa da Pandemia aqui por Vancouver, eu joguei Chamado de Cthulu pela primeira vez, com meu amigo João mestrando; pouco depois, joguei Vampiro: A Máscara (mestrado por meu amigo Arthur) e isso foi o bastante pra eu me apaixonar completamente pelo meio. Hoje, minha biblioteca física contém mais de 30 livros, e isso nem leva por conta a virtual.
Por isso, após 4 anos intensamente jogando, mestrando, e lendo, eu decidi adicionar uma sessão de RPG no blog. A idéia é ter um misto de:
- Reviews de jogos;
- Narrativa derivada de jogos;
- Artigos sobre criação de mundo;
- e outras coisas que vão vir em mente eventualmente.
Numa nota mais pessoal
Nesse hiato de 3 anos, muita coisa mesmo aconteceu. Eu decidi ficar aqui por Vancouver, terminei uma faculdade, comecei outra (que estou para terminar), sai da casa dos meus pais, e (certamente mais importante que tudo isso) casei!
Literatura à parte, eu tenho o prazer de compartilhar a vida com a minha esposa Júlia, que ama livros, me ajuda a fazer fichas de personagens quando eu esqueço de imprimir no dia anterior ao RPG, e me suporta de um milhão de jeitos na vida normal, para além da vida literária.
Agora que a vida começou a acalmar um pouco, eu tenho a chance de voltar a fazer coisas que eu sinto falta, tal como escrever e compartilhar nesse humilde site que é o Literatura de Metrô.
Uma das formas que Ju suporta esse blog é me introduzindo à formas novas de criar— como vocês vão ver no próximo post Blackout Poetry, ainda sendo formatado.
Obrigado por ler até aqui! Os próximos posts serão certamente menores, e mais literários. Até a próxima.