Paganismo da noite

A insônia criativa
É o pesadelo de qualquer poeta
Pois tira sua energia completa
E escrevemos de maneira vingativa
Pelo sofrimento dessas madrugadas
Mal-dormidas, mal-vividas
Nem sonhadas ou descansadas
Simplesmente trocadas de meus olhos
Por marcas fundas de guerra interior
E esta vitória não deixa orgulhos
Mas na cabeça deixa dor
Nas ligações arrependimentos
Nas mensagens verdade inapagável
Na mente alívio pros sentimentos
No papel pensamento do não-alcançável
Preciso dormir, ó Morpheu
Quero deixar Apólo de lado
Esquecer a arte que este deus me deu
E cair em seus braços sem medo


-R.C.

Deixe uma resposta