A modernidade é uniforme. Pessoas são iguais, seguindo modelos pré-definidos, como quem dá cntrl-c cntrl-v em um trabalho de escola. A originalidade está em seu leito mais profundo na atualidade, moribunda por gente diferente, gente pensante.
Claro, é improvável que, pela originalidade, duas pessoas sejam iguais, mas, e parecidas? Pode ser até plausível. Mas, o cerne do problema é esse: acima de tudo. A modernidade ridiculamente copiada é burra. Um burro que vem da ignorância? Não. Um burro preguiçoso. Um burro sem o mínimo esforço em ir contra a corrente, indo junto de todos.
Há quem diga que isso é algo interessante, desde que a corrente leve ao bem. Ora, isso é discutível, pois, deve-se confiar nos modismos? O bem não intencionado é melhor que um mal intencionado? Colocando a consciência como virtude maior, o maior pecado seria a ignorância. E essa é com certeza a virtude que melhor levará a humanidade para o caminho justo, trazendo um futuro próspero e inteligente.
Mas será que se todo mundo resolver ser diferente vai existir tantas formas de ser?
E se a pessoa se sentir livre e feliz sendo normal, ela ainda assim precisa tentar ser diferente porque é julgada burra?
E ainda assim, há quem acredite que a ignorância é uma benção, porque não sofre quem não sabe que existe dor.